sábado, 3 de julho de 2010

O FIM DA COPA.

Eu, igual a maioria dos brasileiros, fiquei imensamente triste com a desclassificação da seleção brasileira na copa.

Era sexta-feira. Dia lindo de inverno em São Paulo. Saí com minhas colegas de trabalho às 10h30 em direção ao bar. Pedi Coca Zero e uns bolinhos de carne seca que não estavam bons, confesso. Não liguei para isso, afinal o jogo começou animador. Foi o melhor de todos e ainda acho que a seleção brasileira merecia aquela vitória.

Eles foram muito mais que a Holanda. Mas aprendi, no tempo que trabalhei em um time de futebol, que o vencedor não é o que joga bem, e sim, aquele que faz gol. A Holanda fez dois.

Para a tristeza de Dunga. Para a tristeza dos jogadores. Para a tristeza da maioria dos brasileiros. Inclusive eu.
Mas tudo bem.

A vida continua e a derrota dos Hermanos fez com que a galera se animasse um pouco, não é mesmo? Nosso sadismo admite: melhor que ganhar, é ver a Argentina perder.

Mais na Linha:
Como é difícil ser indiferente. A cultura futebolística brasileira nos invade desde crianças e está enraizada em nossas memórias. É sempre muita emoção: coração bate forte. Para mim, impossível não haver envolvimento. Copa do Mundo é sempre muito bom.

terça-feira, 29 de junho de 2010

ATÉ OS GRANDES ERRAM 2

A Folha de São Paulo publicou hoje, um anúncio da rede de supermercados Extra no caderno especial Copa 2010. Seria lindo, se não estivesse errado. O anúncio era para estampar o jornal, caso o Brasil tivesse sido desclassificado, o que graças a deus, não aconteceu.
Mas a gafe foi espetacular!
Vergonha Alheia!
Ps.: I qembu le sizme significa seleção.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ATÉ OS GRANDES ERRAM

Mesmo sendo a maior emissora de TV do Brasil, a Globo mostrou essa semana que é passiva de errar em suas estratégias de comunicação.

O fato intrigante ocorreu no último domingo durante o Fantástico. Tadeu Schmidt leu um editorial criticando Dunga, técnico da seleção, que teria ofendido o repórter Alex Escobar na coletiva de imprensa realizada após a partida contra Costa do Marfim, na qual o Brasil saiu vitorioso.

Schmidt, em tom arrogante e pouco coerente com sua imagem de descontraído, foi infeliz em suas colocações já que não mencionou os fatos por completo. Na verdade, ele tentou semear a discórdia a partir de um problema pessoal – Dunga teria vetado entrevistas exclusivas de jogadores para a Globo.

Acontece que eles não esperavam que a verdade fosse aparecer e que isso retornasse de forma tão negativa para a emissora. Não quero dizer que Dunga estava certo ao balbuciar palavrões ao repórter global, mas ele estava no direito de negar entrevistas: esse é o modo dele administrar a equipe. Gostando ou não, deve ser respeitado.

De qualquer forma, não é apedrejando o técnico que se conseguirá bons resultados. Se a globo quisesse apoio, deveria apelar para a emoção e a humildade, investir em texto pacífico em um tom mais passional e menos prepotente. O que não foi feito.

O tiro saiu pela culatra. Como se não bastassem os milhares de “CALA A BOCA TADEU SCHMIDT”, criou-se também a campanha “1 DIA SEM GLOBO”, onde internautas sugerem um boicote a emissora na próxima sexta-feira, durante o jogo da seleção.

Mandou mal, hein!

Mais na Linha
Veja a matéria completa em:

quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUANDO A ESMOLA É DEMAIS...

Uma jornalista me enviou um email dizendo que gostaria de divulgar a empresa que faço assessoria. Pensei: “Uau! Que milagre é esse?”. Afinal, fico o dia todo competindo e implorando algumas linhas dos honrados e dos não tão honrados veículos, arrumando mil razões para indicarem meu cliente e de repente, sem esforço algum, eu ganhei uma nota. Fantástico!

Fiz um release institucional caprichado. Com vírgulas, dados, exemplos e qualidades. Tudo bem objetivo, claro e sucinto – do jeito que jornalista gosta. Enviei. A resposta não tardou. A jornalista me encaminhou um texto de outra empresa e escreveu que desejava o release naquele formato.

Para mim, ela precisava de um texto com mais ou menos o mesmo número de caracteres, parágrafos e com estrutura semelhante. Achei estranho, mas fiz o que foi pedido. Alterações feitas e email enviado. Pronto!

Pronto? Não. Ela novamente me escreveu. Disse que meu texto estava errado e que ela queria um release exatamente igual ao que ela me passou como exemplo. Fiquei me perguntando: eu mandei todas as informações, colocar o texto no padrão da revista não seria uma função dela?

Resultado: meu milagre se transformou em carma. Minha vontade era mandá-la catar coquinho (mentira, eu não pensei em nada bonitinho). Respirei. Pelo cliente, modifiquei mais uma vez meu texto... Pelo cliente. Depois dessa, vou mandar meu cv para a revista com esse release no portfólio. Com certeza, irão me contratar.

domingo, 16 de maio de 2010

A COPA E A ESCOLA

Há duas semanas, Roberto Pompeu de Toledo, em um dos seus maravilhosos artigos, contou um pouco da historia de Neymar e fez um link com a realidade do futebol brasileiro. O texto, publicado na Veja, descreve o crescimento do atleta na sua estruturada família.

No fim, o erro: Neymar largou os estudos cedo. A conclusão: o sucesso do Brasil no futebol deve-se ao fracasso nacional da educação. Enquanto os jovens atletas de outros países de desdobram para conciliar estudos, trabalho e treino, os brasileiros investem tudo no esporte abrindo mão de qualquer outra atividade (menos de fazer filho).

Trabalhei em um time de futebol e pude presenciar esse fato. Uma vez, uma mulher ligou para clube querendo inscrever o filho em uma peneira. Ela me perguntou quais eram os dias de treino. Ao explicar que o menino teria que treinar todos os dias e comparecer aos jogos no sábado, a mulher ficou confusa.

“E o curso de espanhol? E o curso de inglês? Que horas ele vai estudar?”. Do outro lado da linha, eu ri sem graça. Não consegui esconder a verdade, também sou mãe. Respondi que seria uma escolha. Ele teria que se manter matriculado em um colégio, pois, por ser menor, o clube não poderia aceita-lo de outra forma. Mas, que sem dúvida, os estudos ficariam comprometidos. Cursos extracurriculares? Teria que largar. Provavelmente, não daria conta nem do principal.

A mãe pensou. Ficou um bom tempo em silencio. No fim, disse que não sabia se queria isso para filho. Falei para ela pensar e que voltasse a ligar caso quisesse que o filho participasse do elenco do time. Ela não retornou. Naquele dia, percebi que o Brasil havia perdido a chance de ter, quem sabe, um novo artilheiro na copa, mas ganhou a oportunidade de ter um médico conceituado, um empresário revolucionário, um cientista fabuloso...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PERCEPÇÃO

Crise Mundial, diminuição da produção, nervosismo e incertezas: era novembro de 2008. Eu estava lendo a pesquisa de opinião do programa de visitas direcionado aos familiares dos funcionários da empresa onde eu trabalhava. Chamei meu amigo para ouvir algo curioso:

- Balla, olha isso! Escuta o que uma menina de 12 anos escreveu em sugestão: 'queria falar para o dono da fabrica que ele está forçando demais o Alto Forno II e que ele está soltando muita poluição'.
- Estranho...
- Muito. Como ela tirou essa conclusão tão especifíca?
- O pai dela deve trabalhar lá. Provavelmente ele chega em casa todo dia cansado e sujo.
- Pode ser...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

TEM GENTE QUE FORÇA

Depois de muito tempo sem postar, voltei. Senti uma imensa necessidade de retorno. Sai do meu antigo trabalho, e estou a procura de novas oportunidades. Mas quero algo que realmente tenha a ver comigo: comunicação e marketing. É com isso que quero trabalhar. Então, meus caros, informo que estou disponível para novos desafios profissionais, em outras palavras, "tô na pista pra negócio".

Mudando de assunto. Essa foi a chamada que me fez rir esse final de semana:


Então... Muito engraçado. Quem não conhece, espera ver um banquete, mas encontra só o filé da borboleta.
Antes que falem que isso é despeito, ou que sou de outro time, quero deixar bem claro que não tenho time - só torço para a seleção. E se ele for nos ajudar: chama o chassi de frango!!!!!!!

Mais na Linha:
"Se o Neymar fosse um transformer, ele seria uma bicicleta."